A Fundação Fé e Cooperação (FEC), uma organização não-governamental portuguesa para o desenvolvimento, vai começar na Guiné-Bissau um projecto na área da educação que inclui também aulas de cidadania mas até de saúde ou agricultura, noticia a hoje (quinta-feira) a LUSA. A FEC está na Guiné-Bissau desde 2001, onde tem como principal missão promover ensino básico de qualidade, e colabora com escolas comunitárias, privadas e de auto-gestão. Desenvolveu até 2009 o projecto "Mais Escola" e depois o "Djunta Mon", que terminou no final de Agosto de 2012.
A partir de agora, explicou hoje à Agência Lusa a coordenadora do programa na Guiné-Bissau, Sofia Alves, vai iniciar-se o projecto "Skola i di nô" (A escola é nossa), tendo chegado esta semana a Bissau um grupo de 10 técnicos portugueses que vão fazer parte da iniciativa.
Até agora, a FEC, explicou a responsável, tem estado centrada na formação de professores (pedagogia e didáctica da matemática, do português e das ciências integradas) e tem no país um grupo de técnicos na área da administração escolar e educação.
Mas agora com o fim do programa "Djunta Mon" a FEC quer ir mais longe. "Estamos a pensar num programa integrado" que contemple áreas como a água e saneamento, a saúde, a alimentação e a cidadania, explicou. "Quando tenho uma escola tenho um ponto de água, tenho latrinas, tenho de saber gerir a água, tenho de ter saúde, saneamento, tenho de saber onde coloco as latrinas. E se quero a sustentabilidade da escola, e tendo em atenção que as pessoas vivem essencialmente do sector primário, a agricultura, essa escola tem de desenvolver competências nessa área. Então faz sentido desenvolver hortas escolares", exemplificou Sofia Alves.
Fonte: Novas da Guiné Bissau
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