A embaixada dos Estados Unidos em Dacar exigiu que as autoridades de transição da Guiné-Bissau tomem medidas concretas "para combater o clima de impunidade que existe no país há já muito tempo e em muitos governos". A embaixada norte-americana no Senegal apelou para uma investigação sobre as violações dos direitos humanos no país num comunicado emitido hoje a propósito do "aparente assassinato de Luís Ocante da Silva, esta semana", um ato que a embaixada condena.
Luís Ocante da Silva, funcionário da Guiné-Telecom, foi morto na quinta-feira em Bissau e populares apontam o dedo aos militares. A Lusa falou com familiares da vítima que confirmaram a morte mas que não fizeram qualquer comentário sobre os seus autores.
Os militares também foram apontados como tendo sido os autores dos espancamentos, em finais de outubro, de dois políticos guineenses. A chefia das Forças Armadas da Guiné-Bissau negou o envolvimento e prometeu investigar. O governo de transição na altura também pediu que fosse feita justiça e condenou os espancamentos. Sobre o alegado rapto e depois assassinato de Luís Ocante da Silva, o governo afirmou hoje desconhecer o caso.
"A investigação do assassinato do sr. Luís Ocante da Silva e os acontecimentos de 21 de outubro, incluindo o rapto e espancamento de Inacuba Indjai e Silvestre Alves, a identificação dos responsáveis, seus julgamentos nos tribunais competentes, e punições pelos crimes perpetrados constituem passos imperativos para o bem-estar da Guiné-Bissau", diz o comunicado da embaixada dos Estados Unidos.
FP //JMR.
Lusa
FONTE: Novas da Guiné Bissau
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