O Presidente de Transição da Guiné-Bissau defende que o mandato da Assembleia deve ser prorrogado até o fim do período de transição. Isso contraria a posição dos militares e partidos signatários do Pacto de Transição A atual legislatura da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau será prorrogada até à tomada de posse dos novos deputados saídos das eleições antecipadas marcadas para abril de 2013. Assim sendo, caiu por terra a intenção manifestada pelos militares da ANP ser dissolvida, uma ideia que algumas correntes consideram “o melhor para o período de transição em curso no país”.
Desde o golpe militar de 12 de abril passado, o Parlamento guineense nunca funcionou em pleno devido às cíclicas divergências entre os dois principais partidos, PAIGC, (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) e PRS, Partido da Renovação Social. As formações não se entendem no que concerne à nova liderança para o hemiciclo guineense presidido por Ibraima Sory Djaló. À luz do Pacto de Transição, firmado pela maioria dos partidos políticos e pelos militares autores do golpe de Estado último, o Presidente da transição, Serifo Nhamadjo, admite que com o fim da vigência da atual legislatura, o mandato do Parlamento pode ser prorrogado até as novas eleições.
FONTE: www.gbissau.com (Deutsche Welle, 13 de Novembro de 2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário