Carlos Gomes Júnior, o Primeiro-ministro deposto, deu uma conferência de imprensa em Lisboa, esta quinta-feira, 8 de Novembro, onde lançou a possibilidade de um encontro com as autoridades de transição, na Etiópia. Dirigindo-se à opinião pública guineense e internacional, Carlos Gomes Júnior prestou esclarecimentos acerca dos últimos acontecimentos na Guiné-Bissau. De acordo com o governante, a União Africana está empenhada em aproximar as duas partes, o regime de transição e o Governo deposto.
«Só com diálogo podemos conseguir resultados concretos e não com ameaças», referiu. «Estamos a aguardar, há todo um calendário que está a ser preparado e brevemente as partes poderão vir a reunir-se em Adis Abeba, a cidade escolhida», declarou o Primeiro-ministro deposto. As acusações de que tem sido alvo, tal como Portugal e a CPLP, são uma «tentativa de distrair as atenções de todos enquanto se concretiza um projecto», declarou aos jornalistas.
Carlos Gomes Júnior considera que o referido projecto tem o objectivo de, entre outras acções, «instalar um regime ditatorial e militarista que mantenha no poder indivíduos distantes da preferência popular, bem como aniquilar o PAIGC e assegurar a ascensão ao poder, por vias não democráticas». Sobre o tráfico de droga, o governante pensa que as autoridades vigentes pretendem «transformar o país num espaço propício ao negócio ilícito, incluindo o narcotráfico e o terrorismo».
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FONTE: www.bissaudigital.com
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