A Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional publicou, na quarta-feira, 5 de dezembro, o seu relatório anual sobre a corrupção no mundo. Este ano, tal como no passado, o continente africano está mal classificado. A Somália, o Sudão do Sul e o Tchade encontrão-se no fundo da classificação. A organização constata as consequências da corrupção na zona euro, onde a Itália e a Grécia realizaram resultados inferiores relativamente certos países africanos.
Cada ano, desde 1995, a Transparência Internacional edita uma espécie de mapa do mundo da corrupção, desta feita abrangendo 176 países. O indice de percepção da corrupção (IP) é estabelecido a partir dos dados recolhidos por treze instituições internacionais, entre eles o Banco Mundial, os bancos asiático e africano de desenvolvimento, e o Fórum Economico Mundial. O indice vai do zero (para os países «altamente corrompidos») e 100 (para os países considerados como «muito sérios»).
Os mal classificados do continente africano
O primeiro país africano da classificação, é a Namibia, na 68a posição, seguido do Ghana, do Lesotho e da África do Sul. Nota-se os progressos registados por Cabo-Verde, Burkina-Faso. Bem no fundo da classificaão encontram-se a Somália, o Sudão e o Tchade.
Os países africanos melhores classificados, mesmo os primeiros, estã globalmente na média da classificação. Dito de outra forma, mesmo no caso desses países, «há ainda esforços a fazer», pois não ha nada de novo, diz a TI. Por enquanto trata-se de «uma tendência estrutural», confirmam as fontes dessa ONG. Salienta-se o acento dado sobre Cabo-Verde, que sai do lote e é hoje na linha da frente. Igualmente os esforços do Ghana e do Burkina-Faso foram reconhecidos. Os resultados obtidos pela Transparência Internacional, explica as ligações que existem entre o nível da corrupção e o desenvolvimento económico dos países.
FOTE: Ditadura do Consenso
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