O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Estêvão Có, defendeu ontem, quarta-feira que o país devia ter um pacto social para, dentro de um ano, promover “grandes reformas no aparelho do Estado”, noticia a LUSA. Ao apresentar as suas ideias para 2013, Estêvão Có afirmou que só com um pacto social, que envolva os partidos políticos, os empresários, os trabalhadores da Função Pública e os militares, é que a Guiné-Bissau poderá ganhar estabilidade e promover reformas no Estado.
Para o líder da UNTG, maior central sindical da Guiné-Bissau, sem o pacto social será impossível promover as reformas ao nível dos sectores da Defesa, Segurança e Justiça e ainda encetar melhorias no funcionamento da administração pública. “A administração pública do país está politizada, a entrada de funcionários não obedece a critérios e não há respeito pela hierarquia e progressão na carreira, um pacto social permitiria resolver, de vez, esta questão”, observou Estêvão Có.
Esse pacto social, a ser implementado durante um ano, iria permitir a modernização do Estado guineense, tarefa que só pode ser executado por um Governo que não seja de legislatura como é o caso do presente Executivo, notou Có. “A execução desse pacto poderia levar um ano e depois preparar eleições. Devíamos preparar o país bem, reestruturar tudo e só depois irmos para eleições, porque realizar eleições só por realizar não nos traz nada”, acrescentou o líder sindical.
“Para nós, é melhor prorrogar o prazo das eleições que ouvimos dizer que deverão ter lugar em abril ou em maio, para nós seria bom prorrogar as eleições para novembro”, defendeu Estêvão Có.
FONTE: www.gbissau.com (Lusa, 02 de Janeiro de 2013)
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