O Presidente Ilegítimo de transição anunciou que as eleições gerais
previstas no pacto, tanto as Presidenciais como as Legislativas, se irão
realizar dentro do calendário e das condições político-administrativas
estabelecidas no documento.
«Os órgãos de soberania de transição,
a Presidência da República, a Assembleia Nacional Popular e o Governo
continuam empenhados e tudo farão para que as Eleições Gerais previstas
no pacto, tanto as Presidenciais como as Legislativas, se realizem no
calendário e nas condições político-administrativas estabelecidas
naqueles documentos», declarou Serifo Nhamadjo.
Na sua mensagem de fim de ano, Serifo Nhamadjo referiu que terão que ser concluídos o processo de cartografia eleitoral e o recenseamento biométrico, tanto no interior do país como na diáspora.
«Temos e devemos aprender com a nossa história. Estas eleições não serão para o mero cumprimento formal do calendário estabelecido mas sim um momento de reflexão e de escolha daqueles que irão presidir o nosso destino colectivo», alertou o Presidente de transição, acrescentando que as eleições deverão decorrer num clima de total estabilidade, tranquilidade e de paz social, que permita aos cidadãos o exercício do direito em plena consciência e liberdade de acção, sem condicionalismos de qualquer espécie.
Relativamente à agenda para ano que agora começa, Serifo Nhamadjo propôs a ocupação dos fins-de-semana dos primeiros meses de 2013 com a execução, na companhia das restantes autoridades centrais, regionais e tradicionais, de um roteiro que intitulou a «reconciliação».
A iniciativa tem com finalidade estabelecer um contacto directo com as populações, num diálogo aberto, franco e inclusivo do país, desde o leste a oeste e de norte a sul.
«Tudo faremos para que todos os guineenses se sintam convocados e incluídos neste processo de reencontro da nação consigo própria», referiu o Presidente de transição. Ao nível do Parlamento, Serifo Nhamadjo disse que, com a retoma do seu normal funcionamento em conformidade com o Acordo Político de Transição, as competências de recenseamento e organização do processo eleitoral passam para Comissão Nacional de Eleições (CNE), sob dependência da Assembleia Nacional Popular.
«Em conformidade com o Acordo Político de Transição, a CNE
retomará para finalizar o processo que visa o recenseamento eleitoral
biométrico, que inclua a diáspora». Trata-se de um trabalho
do qual disse estar consciente, tendo apelado à colaboração da
Comunidade Internacional para que, em Março de 2013, a CNE consiga fixar
com os principais intervenientes do processo eleitoral o plano e o
cronograma consensuais para realização do acto eleitoral.
No plano diplomático e de cooperação internacional, Serifo Nhamadjo disse que, apesar de uma intensa «campanha negativa levada a cabo por forças obscuras» conseguiu, através de uma persistente e intensa acção de esclarecimento, manter melhorar as relações com importantes organismos e entidades tais como instituições religiosas de diversas confissões, organizações não-governamentais e agremiações empresariais internacionais.
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