Uma empresa especializada do Mali poderá ser contratada pelo Governo da Guiné-Bissau para realizar o recenseamento eleitoral, admitiu nesta quinta – feira o porta-voz do executivo de transição, Fernando Vaz. Falando aos jornalistas no parlamento, o porta-voz e ministro de Estado e da presidência do Conselho de Ministros, afirmou que o Governo de transição já se reuniu com os representantes da firma e tudo aponta para que seja contratada.
Sem referir de que empresa se trata, Fernando Vaz referiu que a mesma recenseou oito milhões de pessoas em 30 dias, no Mali, antes das eleições presidenciais realizadas a duas voltas, em Julho e Agosto. A apresentação da firma foi feita durante a reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira, para a qual foi convidado o corpo diplomático, acrescentou. Fernando Vaz sublinhou que o Governo está a “fazer todos os possíveis” para que as eleições gerais tenham lugar no dia 24 de Novembro.
O porta-voz do Governo responsabiliza, porém, a comunidade internacional pelos atrasos, por ainda não ter avançado com qualquer verba para apoiar as eleições gerais.
“A comunidade internacional prometeu que ia avançar com fundos, dizendo-nos que se fizéssemos um Governo de inclusão, se alterássemos as leis eleitorais e da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que a questão do dinheiro não se colocaria”, referiu. No entanto, “até hoje não há um único tostão para as eleições”, concluiu Fernando Vaz.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições gerais depois de um período de transição na sequência de golpe de Estado de Abril de 2012.
Fonte: www.gbissau.com
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