quinta-feira, 2 de agosto de 2012

3 de Agosto de 1959 "Massacre de Pindjiguiti"




Foi no dia 3 de Agosto de 1959 "Massacre de Pindjiguiti". A greve dos trabalhadores do porto de Pindjiguiti em Bissau (Guiné-Bissau). Os estivadores e marinheiros reivindicavam um aumento salarial. Foi violentamente reprimida pelas autoridades coloniais, registando-se cerca de 50 mortos e uma centena de feridos. Em princípio, não houve enquadramento partidário. Este acontecimento ficou para a história com o nome de "Massacre de Pindjiguiti". O "3 de Agosto" foi transformado num dos momentos da luta de libertação da Guiné-Bissau.

Muitos dizem que foi um marco para o então PAI (Partido Africano para Independência) que se transformou em PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde) começar a considerar a luta armada para a libertação do então colonia portuguesa (Guiné-Bissau e Cabo Verde). que começou efetivamente em 1963.

Ao Nosso ver o 3 de agoto deve ser muito bem comemorado, não com festas e rojões, mas com muita reflexão sobre o atual situação em que se encontra o nosso país. Será que precisaremos de mais uns 3 de agosto para que os verdadeiros guineenses possam tomar posição? Chega de amadorismo e engano que tem assolado o nosso país desde independência em 1974.

TENHO DITO
N´na Ordidja

Um comentário:

  1. 2º consta nalgum lado, o PAIGC não existia a 3 de Agosto de então. AC, que estava em Angola, só teve conhecimento do facto, um dia depois...quando, no aeroporto de Luanda, comprou um jornal, onde se destacava o massacre. Planeava ir para Lisboa, o que fez...mas voltou para a Guiné, para aproveitar o momento e usando o nome de PAIGC que recém existia...formado por outros como PAIG, assumiu a autoria da revolta e da formação do dito , acrescentando o "C" ao PAIG...sem consultar toda a gama de envolvidos, dos lados territoriais. Ou seja, OS Caboverdianos, seriam o lemo da luta, sem consulta dos Guinienses. Daí os problemas ainda nos dias de hoje.

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