segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: CPLP “consternada” com naufrágio de embarcação


CPLP
 A presidência moçambicana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou sábado estar “consternada” com a morte de 24 pessoas (23 confirmados no hospital) e 74 sobreviventes na sequência do naufrágio de uma piroga na Guiné-Bissau. Em comunicado enviado à Lusa em Maputo, “a CPLP expressa a sua consternação pela perda de dezenas de vidas humanas, na sequência do naufrágio de uma embarcação, ocorrida na sexta-feira, dia 28 de Dezembro de 2012, na República da Guiné Bissau”.
“Neste momento de pesar, a CPLP associa-se à dor e sofrimento das famílias enlutadas e de todo povo guineense e reitera a sua solidariedade à Guiné-Bissau”, refere a nota. Segundo o último balanço, o acidente causou 24 mortos (23 confirmados no hospital) e 74 sobreviventes, um dos quais continua nos cuidados intensivos, disse à Lusa em Bissau o médico Waldires Jaló do Hospital Simão Mendes.
A Lusa apurou também que o proprietário da piroga naufragada, um cidadão da Gâmbia, mas que vive na Guiné-Bissau há vários anos, já se encontra sob custódia da Polícia Judiciária para apuramento de responsabilidades. A piroga fazia a ligação entre a ilha de Bolama e Bissau e, segundo testemunhas ouvidos pela Lusa, levava gente e carga a mais, quando naufragou ao largo da capital.
FONTE: AngolaPress, 30 de Dezembro de 2012

Guiné Bissau: Liga guineense dos direitos humanos exige a abertura de inquérito sobre o naufrágio que causou 26 mortos


Liga Guineense dos Direitos Humanos - LGDH
COMUNICADO À IMPRENSA
Num dos momentos mais difíceis da sua história recente, marcado por enormes dificuldades devido aos sobressaltos político-militares, o povo guineense conheceu mais uma tragédia de naufrágio da piroga Quinará II que ocorreu no dia 28 de Dezembro de 2012, no largo de Bissau, vinda de Bolama com mais de 110 pessoas a bordo, tendo resultado ate agora em 26 mortos segundo os dados provisórios.
Este triste acontecimento é o terceiro em menos de 4 anos, apos os naufrágios de Geta e Pexice que provocaram a morte de 72 pessoas, resultado de uma cultura de falta de rigor, seriedade e responsabilidade na administração pública, em particular nos serviços de inspecção, fiscalização e controlo das actividades de navegação marítima. A embarcação que naufragou além de não dispor de condições adequadas para efectuar uma ligação marítima em conformidade com as normas internacionais, estava superlotada e sem mecanismos de repostas rápidas.
Por outro lado, as informações indicam que os serviços de Instituto Marítimo Portuário entidade competente para a gestão portuária foram comunicados antes do acidente ocorrer, mas não reagiram a tempo de impedir ou evitar os danos maiores.
Em face do exposto, a Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera os seguintes:
  1. Lamentar a tragédia da embarcação Quinará II, num contexto extremamente, difícil para o povo guineense;
  2. Responsabilizar as autoridades marítimas e portuárias pela inoperância e passividade na fiscalização e observância das condições mínimas de segurança para a navegação marítima;
  3.  Exigir a abertura de inquérito e consequente responsabilização dos agentes dos Serviços Marítimos e Portuários, da Delegacia Marítima de Bolama, bem como dos responsáveis da Embarcação Quinará II;
  4. Exortar as autoridades para um maior rigor e controle nas ligações inter-ilhas em particular nas épocas da chuva e períodos de festas.
  5.  Apresentar as mais sentidas condolências às famílias enlutadas

Feito Bissau aos 29 dias do Mês de Dezembro 2012
A Direcção Nacional
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FONTE: www.gbissau.com

domingo, 30 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Tragédia Marítima (novas informações)


Como já tina dito ontem, de que os numero avançados pelas autoridades era ainda podia aumentar, esta tarde na vila de quinhamel foram encontrado mais 10 corpos dos vitimas de naufrágio de ontem e tudo indica que ainda temos mais corpos para recolher pois ainda temos muitas pessoas desaparecidos. Eu, gostaria de dar opinião sobre os comentários que estão sendo feito nos Órgãos de comunicação social de Bissau, se eu estivesse no lugar de decisão, os policial de porto de Bolama, os Marinheiro da Canoa em Causa e ao policial que estavam de Serviço no Porto de Pindjikiti serão todos Levados ao Tribunal......


Não apenas culpa os Marinheiros, pois as três parte estão envolvidos em tudo. Quero fazer uma Alerta aqui. Hoje todos os comentários vão para esse trágico acontecimento de ontem mas eu pergunto! no dia em que acontecer um trágico acidente de fogo no porto de Bissau (Pindjikiti) com os contentores de gasolina que la se Encontra e milhares de pessoas que la vão fazer FERA. Quem será Culpado? Hoje os mercado estão vazios e todo mundo estão a vender no porto como se fosse uma FERA, e niguem quer tomar medida com essa atitude estamos esperando um incidente e depois ( LUTU NACIONAL).


Tudu ke ku bu misti bai PINDJIKITI tudu tem la disna di Fuka, karni, pis, cebola, cana Nsumsum, binhu tintu, kadju, mancara, Ate Mindjere..... es i purtu ou i ke? Nputa? Tudu es nha palabras i pa Djuda na tadja mas um lutu NACIONAL UM Dias des....

Bu tcholonadur

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Tragédia no mar


Pelo menos 23 pessoas morreram no naufrágio de uma canoa ao largo de Bissau, depois de sair de Bolama hoje de manhã. Dos 110 passageiros confirmados pelo 'capitão', foram encontrados com vida, até agora, 59 pessoas.  'Governo' fala em 24 mortos, mas ditadura do consenso apurou que foram atendidas no hospital 74 pessoas. O que quer dizer que ainda há doze pessoas desaparecidas, num total de 110 que iam a bordo


FONTE: Ditadura do Consenso ( António Aly Silva)

Guiné Bissau: Triste notícia desastre naval

Hoje aconteceu um desastre naval em guiné Bissau, uma embarcação (canoa) que saiu de Bolama para Bissau naufragou, tendo registrado até agora mais de 26 mortos contabilizados. Muitos familiares estão no hospital simão Mendes atrás de mais informação. Oremos pelas famílias enlutada e pedir para que Deus preserve mais vidas. 

ElMy

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Reflexão da semana

‎"Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!" (Machado de Assis).

Então, aprenda a ver  as coisas sempre com os olhos otimista, principalmente quando falamos de pessoas. Por mais ruim que você considera uma pessoa, lembre ele tem uma qualidade. Acredite, sempre que é possível Deus transformar qualquer  ser humano. 

TENHO DITO!
N´na Ordidja

Elementos dos GOE sem visto para entrarem na Guiné-Bissau


O governo da Guiné-Bissau diz que não é retaliação. Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP foram impedidos de entrar na Guiné-Bissau, por não terem os respetivos vistos. Os elementos do GOE deviam ir substituir os camaradas destacados na Guiné-Bissau, que viriam a Portugal passar o Natal.


O porta-voz do governo de transição da Guiné- Bissau, Fernando Vaz, considerou que, se o executivo português não concede visto ao encarregado de negócios guineense, então o governo de transição também não passa vistos para os elementos do GOE, que fazem a segurança da embaixada portuguesa.  

Fernando Vaz frisou que não se trata de "retaliação", mas sim de "reciprocidade em relação aos atos do governo português". 


FONTE: Novas da guiné Bissau

Comunicado: Liga dos Direitos Humanos diz que Guiné-Bissau caminha para abismo



Liga Guineense dos Direitos Humanos - LGDH
COMUNICADO À IMPRENSA

A Liga Guineense dos Direitos Humanos regista com enorme apreensão os actos de violência reiterada que têm sido perpetrados pelos indivíduos afectos às Forças de Defesa e Segurança, em particular após aos incidentes de 21 de Outubro de 2012.

Por motivos injustificáveis num estado de direito e democrático, o cidadão Edmundo Mendes, ex-Procurador Geral da Republica, anunciou publicamente a perseguição e agressão física de que foi vitima no dia 22 de Dezembro de 2012, supostamente pelos elementos das Forças de Defesa e Segurança.
Igualmente, no mesmo dia um cidadão José Carlos Macedo Monteiro, antigo Administrador de Sector de Gabú, foi espancado e se encontra neste momento hospitalizado nos serviços de cuidados intensivos do Hospital Nacional Simão Mendes devido aos ferimentos graves que lhe foram infligidos pelos agressores.
Estes actos tristes e hediondos, além de serem inadmissíveis a todos os níveis, evidencia o perigo que as Forças de Defesa e Segurança representam para os cidadãos e para a subsistência do próprio estado de direito e democrático.
Em face do exposto, a Direcção Nacional da LGDH delibera o seguinte:
  1. Condenar sem reservas os actos de agressão física e espancamento do Ex-Procurador Geral da Republica e do Antigo Administrador de Gabu, Edmundo Mendes e José Carlos Macedo Monteiro, respectivamente;
  2. Manifestar a sua profunda estranheza pelo silêncio das autoridades de transição face às violações sistemáticas dos direitos humanos nos últimos tempos;
  3. Lamentar a manifesta incapacidade de ECOMIB para evitar as violações dos direitos humanos durante o período de transição;
  4. Responsabilizar a CEDEAO e as Autoridades de Transição pelo abismo para qual estão a mergulhar o país, numa autêntica afronta aos valores da Paz, da Democracia e do Estado de Direito;
  5.  Expressar a sua solidariedade para com os cidadãos vítimas de violência gratuita e selectiva;
  6. Exigir a abertura urgente de um competente processo criminal com vista a tradução a justiça dos autores destes actos repugnantes;
  7. Exortar a comunidade internacional no sentido de accionar mecanismos adequados conducentes a uma solução duradoura que ponha termo as cíclicas crises políticas que redundam em violações sistemáticas dos direitos humanos.
 Feito em Bissau aos 24 dias do mês de Dezembro de 2012
 A Direcção Nacional
FONTE: www.gbissau.com

Guiné Bissau: Escândalo na exploração mineira


A descoberta nas zonas de Varela, Farim e outras localidades do pais, de importantes jazigos de Titânio e de Zircão, metais muito preciosos , utilizadas para a fabricação de peças de avião e componentes de telefones portáteis, podem trazer consequências nocivas graves para as populações e o meio ambiente que o rodeia, pois a sua exploração é extremamente perigosa.

A sua exploração é perigosa, pois ela é misturada com substancias toxicas e cancerígenas. Elas podem causar males consideraveis e representam uma verdadeira bomba ecológica para as zonas onde são exploradas, nomeadamente a zona de Varela, onde o lençol freático é extremamente baixa, sem contar com a consequente poluição do seu rico ecossistema destinada a produção orizícola, à piscicultura etc...

Com igual preocupação estão a ser confrontados as populações do Senegal, nomeadamente na localidade de Abene (Departamento de Bindjona), não longe de Ziguinchor, onde as populações ja estão em pé de guerra com os depredadores da companhia australo-chinesa da Canégi-Astron. Inclusivamente já houve confrontações na localidade de Niafourang entre habitantes locais e trabalhadores chineses deslocados no terreno que foram inclusivamente ameaçados de morte.  

As populações dessas localidades Senegalesas alegam de que não podem aceitar que razões puramente mercantis, possa vir a destruir e "a desfigurar a nossa bela região e comprometer assim o futuro os nossos filhos nesta frágil região costeira", advertiu uma fonte local.

Este paralelo tem a sua razão de ser, pondo em alerta os politicos e a sociedade civil guineense, pois sabe-se que recentemente o Governo de Transição da CEDEAO para a Guiné-Bissau, sob os auspícios de um conselheiro muito próximo do atual presidente indigitado da CEDEAO na Guiné-Bissau, celebrou acordos de exploração mineira com uma sociedade chinesa participante do referido consórcio. Como contrapartida, o Governo ilegítimo e a presidência fantoche de Bissau receberam dezenas de milhões de dólares americanos dos chineses, servindo uma parte desses fundos para o GI pagar o mês de dezembro... e o PF a adquirir um belíssimo apartamento em Lisboa.

Com a cumplicidade vergonhosa das atuais autoridades, esta em curso uma verdadeira ação de assalto aos nossos recursos minerais por parte das companhias chinesas, que não fazem contas aos milhões de dólares que dispendem para terem o exclusivo da exploração das nossos cobiçados jazidos minerais.
A.T. (Técnico do MRN)


FONTE: Ditadura do onsenso (António Aly silva)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

JESUS NASCEU PARA TE LIBERTAR

Um feliz natal e próspero 2013 a todos. Que durante todos os dias do novo ano que avizinha, Jesus Cristo possa fazer parte integralmente da nossa história e que a cada dia Cristo possa nascer através dos nossos atos, olhares, sentimentos, ouvidos...

Jesus nasceu para nos dar e fazer dar amor, compaixão, perdão, sonhos.. a todas as pessoas que passarem pela nossa vida. Aproveite 2013 para ser FACILITADOR de felicidade das pessoas. QUE DEUS TE ABENÇOE E TE GUARDE FAÇA RESPLANDECER O SEU ROSTO SOBRE TI E TE DÊ MUITA PAZ EM 2013.

TENHO DITO!
N´na Ordidja

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Missão internacional prepara-se para deixar o país


A missão conjunta internacional, é composta de diplomatas da União Africana, das Nações Unidas, da CPLP, da CEDEAO e da União Europeia.
Uma missão diplomática internacional está prestes a terminar a sua missão em Bissau para avaliar a situação no país depois do golpe de estado de Abril passado. É uma das missões diplomáticas que mais despertou atenção dos guineenses, porque para muitos, representa uma saída possível do atual e difícil momento por que passa a Guiné-Bissau.
Os encontros até aqui mantidos com os responsáveis governamentais, religiosos, tradicionais e da sociedade permitiram avaliar, numa primeira abordagem, porque faltam ainda alguns encontros, o real contexto que envolve o país e que, aliás, representa a preocupação da própria Comunidade Internacional e por isso está aqui. Basta frisar, que os olhos de organizações internacionais e sub-regionais estão focalizados, de momento, para a Guiné-Bissau, sobretudo depois do golpe de estado de  12 de Abril passado.
Hoje, sexta-feira, a missão manteve encontros com o Presidente da República, Primeiro-ministro, Ministro do Interior, da Defesa e o Chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas. A missão conjunta internacional, é composta de diplomatas da União Africana, das Nações Unidas, da CLPP, CEDEAO e da União Europeia. Uma missão que termina hoje os seus trabalhos, devendo partir amanha. Mas, antes vai fazer uma avaliação à imprensa sobre o que constatou no terreno.
FONTE: www.gbissau.com (VOA, 21 de Dezembro de 2012)

Obama retira estatuto de parceiros ao Mali e à Guiné Bissau por recuos democráticos


O presidente norte-americano, Barack Obama, retirou hoje ao Mali e à Guiné-Bissau o estatuto de parceiros comerciais privilegiados, uma sanção contra o que considera serem recuos democráticos naqueles países africanos, anunciou a Casa Branca.

Obama optou por conceder o estatuto de parceiro ao Sudão do Sul, o mais jovem estado africano, no âmbito da revisão anual da lista do programa de crescimento e oportunidades para África, imposta por lei, e que tem em conta o estado das democracias africanas. A versão atual da lista foi instaurada pelo Congresso americano em 2000 e estabelece um regime de cooperação econômica e comercial com o continente africano até 2015, facilitando as exportações africanas para os Estados Unidos.

FONTE: Novas da Guiné Bissau

Missão de observadores internacionais na Guiné-Bissau reúne-se com chefias militares


A missão de observadores internacionais que se encontra na Guiné-Bissau reuniu-se ontem, quinta-feira,  com as chefias militares das quais ouviu garantias da submissão ao poder político. A garantia “de submissão total” dos militares ao poder político foi dada pelo porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, coronel Daba Na Walna, quando falava aos jornalistas sobre o teor da conversa mantida entre as chefias militares e a missão conjunta internacional.
“Foram colocadas duas questões às Forças Armadas da Guiné-Bissau, sobre a reforma (do setor de Defesa e Segurança) e sobre a posição das Forças Armadas no processo político atual. Respondemos que as Forças Armadas da Guiné-Bissau são republicanas e submissas ao poder político do país”, afirmou Daba Na Walna. “Em relação à reforma estamos prontos caso venha ser uma realidade. Estamos agora na dependência do poder político se esse conseguisse meios para que a reforma seja uma realidade, os militares estão prontos para reforma”, notou o porta-voz do exército guineense.
Daba Na Walna disse esperar que após a missão conjunta de observação internacional sobre a realidade guineense “a tensão irá desanuviar” no país. “Acho que falando, dialogando nós nos entendemos. Acredito piamente que este encontro trará frutos”, disse ainda o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses.
Antes de entrar para a reunião com as chefias militares, que acabou por durar cerca de hora e meia, a delegação internacional foi conduzida pelo próprio chefe das Forças Armadas guineenses, general António Indjai, a visitar as degradadas casernas que compõem o quartel do Estado-Maior. Antes, a missão esteve reunida com o ministro da Defesa do Governo de transição, Celestino de Carvalho, com quem abordou o andamento do processo da reforma do setor militar.
FONTE: www.gbissau.com (Lusa, 20 de Dezembro de 2012)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Não há soluções militares para a Guiné-Bissau, diz embaixador dos EUA

O embaixador dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau, Lewis Lukens, disse hoje que não existe solução militar para o problema do país e afirmou ainda ser uma evidência o contínuo tráfico de droga. Em conferência de imprensa no escritório onde funciona a representação norte-americana em Bissau, já que a embaixada foi transferida para Dacar, capital do Senegal desde a guerra civil de 1998/99, Lewis Lukens fez uma “radiografia” completa da situação da Guiné-Bissau sobretudo a partir do golpe de Estado de 12 de abril passado.

O embaixador americano, que visita Bissau pela terceira vez desde que está no cargo, disse saudar os esforços em curso no país, nomeadamente o trabalho do Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, e a recente retoma das sessões no parlamento. “Não existe solução militar para os problemas da Guiné-Bissau. Só se pode chegar à estabilização através do processo de transição consensual, inclusivo e nacionalmente apropriado com base no diálogo genuíno, posto em prática pela Resolução 2048 (das Nações Unidas) e posto em prática pela CEDEAO” (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), notou Lewis Lukens.

Quanto ao tráfico de estupefacientes na Guiné-Bissau, o embaixador dos Estados Unidos diz que existem provas que apontam para o envolvimento de dirigentes civis e militares no negócio. “É uma evidência o contínuo envolvimento de alguns líderes civis e militares no tráfico de estupefacientes. O Governo dos Estados Unidos apela a todos os oficiais a cessar essa atividade criminosa”, afirmou Lukens, sem contudo citar nomes.

Questionado sobre se o seu Governo reconhece as autoridades de transição, o diplomata americana frisou que, por norma, os Estados Unidos não apoiam governos saídos de golpes de Estado, mas mesmo assim encoraja os esforços da CEDEAO, a única organização internacional que aceita as autoridades saídas da intentona.

Para o Governo americano “é fundamental que as autoridades de facto em Bissau” trabalhem para levar o país a realizar eleições “livres e credíveis”, brevemente, e a partir daí voltar a merecer a confiança dos Estados Unidos.

FONTE: www.gbissau.com (Lusa,18 de Dezembro de 2012)

Primeira mulher eleita para dirigir um clube de futebol na Guiné-Bissau

A jornalista Maria da Conceição Évora será a primeira mulher a dirigir um clube de futebol na Guiné-Bissau, depois de ter sido eleita presidente do Atlético Clube de Bissorã, atual campeão do país.

Antiga jornalista da Radiodifusão Nacional, Conceição Évora, mais conhecida no país por São Évora, disse que este é ''um desafio enorme''.  ''É um desafio enorme para mim, mas também uma responsabilidade porque serei o rosto das mulheres guineenses neste desafio de liderar um clube de futebol'', afirmou Conceição Évora, de 48 anos, eleita no domingo. 

A primeira tarefa de São Évora, enquanto presidente do Atlético Clube de Bissorã, será preparar a equipa sénior para o jogo da Supertaça da Guiné-Bissau, a 27 de dezembro, diante do Desportivo de Mansabá. A responsável diz que vai falar primeiro com o seu antecessor no cargo, Manuel Nascimento Lopes, atual presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, e só depois concentrar-se na preparação do jogo da Supertaça. Após 63 anos de existência, o Atlético Clube de Bissorã sagrou-se campeão da Guiné-Bissau na época 2010/11, última vez que se realizou o campeonato por motivos organizacionais. 

Em 2007, após a saída do então treinador, a responsável pela cozinha do clube, Domingas Helena, mas conhecida por Mana Mingas, treinou a equipa de Bissorã durante algumas jornadas, sendo na altura a primeira mulher a treinar uma equipa de futebol sénior na Guiné-Bissau.

FONTE: Novas da Guiné Bissau

Guiné Bissau: Missão da Comunidade Internacional reúne com Governo de transição

O Chefe da Missão da Comunidade Internacional esteve reunido esta terça-feira, 18 de Dezembro, com o Governo de transição, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali. À saída do encontro, El Ghassim Wane, diretor da Paz e Segurança da União Africana e chefe da delegação da comunidade internacional, disse à PNN que a missão visa reunir o ministro dos Negócios Estrangeiros, as associações, a sociedade civil e os partidos políticos.

O responsável revelou que os trabalhos vão desenvolver-se com base nos factos apurados no terreno, a fim de se poder analisar e elaborar propostas sobre a situação. El Ghassim Wane recordou que a Guiné-Bissau enfrenta vários problemas, desafio que já conheceu alguma evolução tendo em conta que a comunidade, enquanto parceiro da Guiné-Bissau, deve trabalhar em comum.

A ocasião serviu para Faustino Imbali desmentir o seu colega, membro do Governo, que afirmou que não seriam concedidos vistos de entrada no país aos elementos da delegação provenientes dos países da CPLP.
«Não houve nenhum problema e não haverá. Não sei porque haveria problemas, dado que esta é uma missão exploratória ao país, que no final poderá deixar algumas recomendações desejáveis», referiu Faustino Imbali.

«Temos muitas expectativas com a comunidade Internacional. Muitas das vezes as informações não correspondem à verdade. Para nós, este encontro pode ajudar a compreender o que se passa no terreno», concluiu o ministro dos Negócios Estrangeiro. Este encontro deveria ter tido início a 17 de Dezembro mas foi adiado devido à ausência da delegação da CEDEAO. Relativamente ao programa dos trabalhos, o grupo tem agendado para esta terça-feira, 18 de Dezembro, um encontro com os partidos políticos e os representantes da comunicação social.

FONTE: Novas da Guiné Bissau 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Banco Mundial retoma cooperação com Guiné-Bissau


O Banco Mundial vai retomar a cooperação com a Guiné-Bissau, continuando o apoio a projetos sociais que já estavam em curso, anunciou hoje em Bissau a diretora de operações da instituição para o país, Vera Songwe. Após uma reunião com o primeiro-ministro de transição, a responsável lembrou aos jornalistas que o Banco Mundial tinha parado os apoios à Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de abril.
“Constatámos que havia muitos programas no país que são programas sociais e decidimos recomeçar o nosso envolvimento. Não são novos projetos mas sim continuar os que já existem e que envolvem cerca de 18 milhões de dólares” (13,6 milhões de euros), disse Vera Songwe. A responsável, que justificou a decisão com a difícil conjuntura internacional e a vontade de o Banco Mundial estar ao lado da população guineense, explicou que se tratam de projetos em áreas como a biodiversidade, a pesca, e infraestruturas ligadas à Saúde e à Educação.
O ministro da Economia, José Biai, destacou aos jornalistas os benefícios diretos para a população decorrentes do apoio do Banco Mundial, em áreas como o abastecimento de água potável, Educação, Saúde e Agricultura. “Para o governo de transição a retoma do desembolso de projetos em curso não deixa de ser importante na retoma da cooperação com os parceiros de desenvolvimento em geral e com o Banco Mundial em particular”, disse José Biai.
FONTE: www.gbissau.com (Lusa, 17 de Dezembro de 2012) 

Guiné Bissau: Missão-conjunta da comunidade internacional em Bissau à espera da CEDEAO


A missão-conjunta da comunidade internacional após o 12 de Abril, já está em Bissau com a excepção da CEDEAO, cuja delegação sub-regional ainda se encontra em Dacar, devido a alteração do voo da companhia área cabo-verdiana TACV.
Esta alteração do voo companhia cabo-verdiana implicará igualmente alguma mudança na agenda desta delegação da comunidade internacional após o golpe militar de 12 de Abril deste ano no país. Dirigida pela União Africana, a missão integra delegações da CEDEAO, Nações Unidas, União Europeia e a CPLP. Em entrevista ao programa Olhos de imprensa, o comentador político Fernando Delfim da Silva alega que o sucesso desta missão depende da agenda nacional.
“O que esperamos dela é aquilo que nós agendamos. Logo que uma missão vem do exterior para vir ter connosco, o que nós devemos fazer, em primeiro lugar, é o trabalho de casa. Para mim, a missão chega ao país no momento muito bom em que a assembleia retomou suas actividades”, defendeu Delfim da Silva. A missão vai manter encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades partidos políticos e Liga Guineense de Direitos Humanos, bem como com representantes e embaixadores da CEDEAO no país.
Além destes encontros, a missão reunir-se-á com líderes religiosos, régulos, associações das mulheres e jovens inclusive com os órgãos de comunicação social públicos e privados nacionais.
FONTE: www.gbissau.com (Rádio Difusão Nacional-RDN, 17 de Dezembro de 2012)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Guiné-Bissau: Koumba Yala desiste da corrida à liderança do PRS


O líder fundador do Partido da Renovação Social (PRS) anunciou, esta sexta-feira, 14 de Dezembro, que vai desistir da corrida à liderança do partido, que está reunido em congresso. Koumba Yala fez o comunicado durante a apresentação da sua candidatura ao cargo, no âmbito do IV Congresso do PRS, que ainda decorre em Bissau.


Com esta decisão, o PRS conta agora com quatro candidatos à Presidência do partido, de entre os quais se destacam Alberto Nambeia, Sola Nkilim Na Bitchita, Baltazar Alves Cardoso e Aladje Sonco. O fundador do PRS ainda não indicou qual dos quatro candidatos vai apoiar mas afirmou a intenção de continuar como militante do partido.

Os mais de 800 delegados do congresso devem votar ainda esta sexta-feira, 14 de Dezembro, para a eleição do novo Presidente do partido. Desde o golpe de Estado de que foi alvo em 2003, Koumba Yala e o seu partido não voltaram a vencer eleições Legislativas ou Presidenciais, há cerca de dez anos.


FONTE: http://www.bissaudigital.com
(c) PNN Portuguese News Network

ONU admite identificar narcotraficantes e criminosos de Guiné Bissau


Organização das Nações Unidas (ONU)
O Conselho de Segurança das Nações Unidas admitiu nesta quinta-feira desencadear meios de identificação e recolha de informação sobre narcotraficantes e criminosos internacionais operacionais na Guiné-Bissau. A informação consta de uma declaração pública do Conselho, divulgada quinta-feira nas Nações Unidas, cuja versão inicial foi circulada no início da semana por Portugal entre os restantes membros, após um ‘briefing’ pelo representante cessante do secretário-geral em Bissau, Joseph Mutaboba.
Na mesma linha do último relatório do secretário-geral da ONU, a declaração expressa “séria preocupação” com indicações de aumento de tráfico de droga no país desde o golpe de Estado em Abril, apelando aos líderes militares para demonstrarem “maior compromisso com os esforços internacionais” anti-narcotráfico, em particular assegurando o “total funcionamento” das agências responsáveis. Os países-membros declaram a sua “disponibilidade para considerar formas de garantir a recolha de dados adicionais sobre a identidade e actividade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado na Guiné-Bissau”.
No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado, Ban Ki-moon reitera o pedido ao Conselho para que seja estabelecido um painel de peritos para investigar a actividade e identidade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado, face ao agravamento da situação. A declaração reitera o pedido de “total reposição da ordem constitucional” no país. Condena os ataques na Base Aérea de Bissalanca, a 21 de Outubro e, na sequência destes, expressa “séria preocupação” com relatos de assassínios e “sérias” violações de Direitos Humanos, bem como “contínuas restrições sobre a liberdade de reunião, opinião e informação”.
FONTE: www.gbissau.com (AngolaPress, 13 de Dezembro de 2012)

Guiné Bissau: Novo presidente da CNE toma posse, contra os ventos e marés


Rui Nené, novo Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE)
Contra ventos e marés, o novo presidente da CNE tomou posse quinta-feira, numa cerimónia decorrida no palácio Colinas de Boé, em Bissau. O presidente da ANP, Braima Sori Djaló, que presenciou o acto, reconheceu a persistência de desconfianças entre os atores políticos do país, pelo que instou ao recém-empossado presidente da CNE maior transparência no exercício do cargo.
“As eleições na Guiné-Bissau sempre foram motivo de discórdia entre os políticos, amigos, entre entes da mesma família, por mais variadas razões. Porém, esse desentendimento nunca deve derivar da má atuação da entidade encarregue de organizar e  fiscalizar o acto”, afirmou Sori Djaló. O Rui Nené, por seu lado, promete conduzir todo o processo eleitoral com total transparência e imparcialidade.
FONTE: www.gbissau.com (Rádio Difusão Nacional- RDN, 13 de Dezembro de 2012)

Guiné Bissau: Representante da UA anuncia chegada de uma missão conjunta da ONU, UA, CEDEAO, CPLP e UE


Aperto de mãos entre o PRT Manuel Serifo Nhamajo e Ovídio Pequeno
O Representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno, anunciou quinta-feira, em Bissau, a chegada nos próximos dias à capital guineense de uma missão conjunta da ONU, UA, CEDEAO, CPLP e UE.
Falando,  após um encontro com o procurador-geral da república, Ovídio Pequeno avançou que a aludida missão terá reuniões com as autoridades da transição, partidos políticos e sociedade civil. “É uma missão-conjunta que nós acordamos na reunião do dia 1 de Dezembro em Addis Abeba (Etiópia), e será composta pela União Africana, CPLP, CEDEAO, Nações Unidas e União Europeia”, sublinhou.
Ovídio Pequeno adiantou que a “missão será liderada pela UA e vem com objetivo de reunir-se com as autoridades da transição, sociedade civil, com o povo em geral e com os movimentos sociais do país, as possibilidades de nós termos uma maior dinâmica local sobre o que está a passar na Guiné Bissau e provavelmente apresentar recomendações que vão servir de base a um trabalho harmonizado da comunidade internacional”. A data prevista de chegada da missão ao país será de 16 a 21 deste mês de Dezembro.
FONTE: www.gbissau.com (Rádio Difusão Nacional- RDN, 13 de Dezembro de 2012)

Guiné Bissau: ONU quer 'supervisão eficaz' do exército


O Conselho de Segurança da ONU divulgou ontem um comunicado à imprensa pedindo a restauração completa do constitucionalismo em Guiné-Bissau. A entidade expressou sua preocupação com falta de desenvolvimento deste processo. O CS reiterou que apenas com base em diálogos genuínos, supervisão eficaz do exército e através da transição coordenada,

é possível estabilizar o país. A entidade dá boas-vindas à abertura da Assembleia Nacional 2012-2013 de Guiné-Bissau e espera os consensos sejam alcançados no encontro. A entidade indicou ainda que a cooperação e o esforço da comunidade internacional são importantes para a solução da crise de Guiné-Bissau. o CS encoraja as cooperações entre Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Organização das Nações Unidas, União Áfricana e União Europeia. 


FONTE: Ditadura do Consenso

Guiné Bissau: Conselho de Segurança das NU sobre narcotrafico


O Conselho de Segurança das Nações Unidas admitiu hoje desencadear meios de identificação e recolha de informação sobre narcotraficantes e criminosos internacionais operacionais na Guiné-Bissau.

A informação consta de uma declaração pública do Conselho, divulgada hoje nas Nações Unidas, cuja versão inicial foi circulada no início da semana por Portugal entre os restantes membros, após um 'briefing' pelo representante cessante do secretário-geral em Bissau, Joseph Mutaboba. Na mesma linha do último relatório secretário-geral da ONU, a declaração expressa "séria preocupação" com indicações de aumento de tráfico de droga no país desde o golpe de Estado em abril, apelando aos líderes militares para demonstrarem "maior compromisso com os esforços internacionais" anti-narcotráfico, em particular assegurando o "total funcionamento" das agências responsáveis.

Os países-membros declaram a sua "disponibilidade para considerar formas de garantir a recolha de dados adicionais sobre a identidade e atividade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado na Guiné-Bissau". No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado, Ban Ki-moon reitera o pedido ao Conselho para que seja estabelecido um painel de peritos para investigar a atividade e identidade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado, face ao agravamento da situação.

A declaração reitera o pedido de "total reposição da ordem constitucional" no país. Condena os ataques na Base Aérea de Bissalanca, a 21 de outubro e, na sequência destes, expressa "séria preocupação" com relatos de assassínios e "sérias" violações de Direitos Humanos, bem como "contínuas restrições sobre a liberdade de reunião, opinião e informação". Outro motivo de preocupação são os relatos de "ameaças e intimidação contra pessoal da ONU", quando compete às autoridades garantir a segurança do pessoal internacional, exigindo que as autoridades investiguem os episódios e levem os responsáveis perante a Justiça.

Numa altura em que se aguarda o anúncio do sucessor de Joseph Mutaboba como representante da ONU, os países-membros sublinham ainda a necessidade de o gabinete em Bissau (UNIOGBIS) ter condições para cumprir o seu mandato. Ao nível dos contactos políticos e diplomáticos, o Conselho de Segurança expressa "preocupação" com a falta de progressos na reposição da ordem constitucional, saudando o reinício dos trabalhos da Assembleia Nacional e aguardando um acordo sobre um calendário "claro e credível" para realização de eleições.

A declaração sublinha ainda a importância da coordenação entre os parceiros internacionais, em particular ONU, União Africana, União Europeia e as organizações regional (CEDEAO) e lusófona (CPLP), saudando o envio em breve de uma missão conjunta de avaliação para o terreno. Avaliando a situação política e de segurança, esta irá informar recomendações sobre a cooperação entre parceiros internacionais em áreas como a reforma do aparelho militar e o combate ao narcotráfico e impunidade judicial.


FONTE: Ditadura do Consenso

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Presidente do Parlamento diz que o país não está em campanha eleitoral


O Presidente do Parlamento guineense, Ibarima Sory Djalo, advertiu os partidos políticos signatários da carta de transição dizendo que a Guiné-Bissau ainda não se encontra em campanha eleitoral. «Assim que terminar a transição, todos são livres de fazerem a campanha pela respetivas formações políticas, porque estamos trabalhar para que o mundo perceba o que estamos a afazer», referiu o Presidente do Parlamento.

Ibarima Sory Djalo fez estas declarações no encerramento da sessão da Assembleia Nacional Popular (ANP), aconselhando os deputados a não se preocuparam com as alegadas ameaças de que estão a ser alvo mas não especificou que tipos de ameaças e a quem foram dirigidas. «Fomos eleitos pelo povo, facto de que nos devemos orgulhar e colocar os interesses da Guiné-Bissau acima de todas as coisas», disse o Presidente da Assembleia guineense.


Durante o seu discurso, Sory Djalo dirigiu varias críticas aos seus colegas do mesmo campo político, frisando que as pessoas que não foram alvos do golpe de Estado a 12 de Abril estão a exigir mais, esquecendo os atingidos pelo golpe, que abraçaram o presente colocando de lado o passado. Neste encontro, Sory Djalo falou da inclusão de todos, tendo acusado os seus colegas da «marcha de oposição democrática» de estarem fazer confusão sobe o funcionamento dos trabalhos da ANP.


«Só vamos chegar a entendimento quando dissermos a verdade aos nossos colegas», referiu o responsável parlamentar, que tornou a reclamar a legalidade no país.

FONTE: Novas da Guiné Bissau

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Guiné-Bissau será debatida hoje no Conselho de Segurança das Nações Unidas


Os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas vão receber hoje, terça-feira, uma apresentação de Joseph Mutaboba, o representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau.
O até então chefe do Escritório de UNIOGBIS (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau), cujo mandato termina no final de Fevereiro de 2013, irá apresentar o seu último relatório sobre a situação político-militar na Guiné-Bissau. De acordo com uma nota da imprensa da ONU, é provável que o foco de Mutaboba seja a tentativa de restaurar a ordem constitucional na Guiné-Bissau, após o golpe de 12 de Abril.
De particular interesse para os membros do Conselho de Segurança da ONU será a actualização de Mutaboba sobre os progressos alcançados no quadro do programa inclusivo de transição, bem como o seu ponto de vista sobre a segurança e a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau. Recorde-se que no passado 21 de Outubro, uma suposta tentativa de “contragolpe” resultou em seis mortes, na sequência de um ataque à uma base militar perto do Aeroporto de Bissau.
Mutaboba irá certamente destacar as questões da reforma do sector de segurança e de defesa, bem como os preparativos para as eleições actualmente previstas para Abril de 2013. Todavia, existem uma série de incertezas em torno da eleição, incluindo se ela ocorrerá em Abril e se o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior será capaz de regressar ao país antes do mesmo escrutínio. Os membros da ONU estarão também interessados em ouvir reflexões de Mutaboba sobre os seus quatro anos como representante especial na Guiné-Bissau.
Um outro desenvolvimento de interesse particular para os membros do Conselho de Segurança é a missão conjunta composta pelas organizações tais como a União Africana (UA), a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a ONU e a União Europeia (UE), cujo objectivo será avaliar a situação política, a segurança no país e os direitos humanos. No passado 30 de Novembro, os representantes destas cinco organizações reuniram-se na sede da UA em Adis-Abeba para se debruçarem sobre esta missão conjunta e a sua possível data.
Logo depois da intervenção de Mutaboba, os membros do Conselho de Segurança também irão receber um briefing do embaixador Mohammed Loulichki (de Marrocos) sobre o trabalho do Comité de Sanções Guiné-Bissau, criado pela Resolução 2048, de 18 de Maio de 2012. A nota da ONU indica de que nenhuma acção concreta é esperada no âmbito de sanções.
Entretanto, os membros do Conselho podem usar a reunião de terça-feira como uma oportunidade para discutir as formas de lidar com as violações da proibição de viagens. A ONU diz ter evidências de que o general António Indjai, o actual chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, terá viajado para a Costa do Marfim e Senegal, em Agosto último, em violação da proibição de viagens. Indjai foi um dos cinco membros das Forças Armadas da Guiné-Bissau, cujos nomes constam de uma lista de pessoas proibidas de viajar no âmbito da resolução 2048, devido os seus supostos envolvimentos no golpe de 12 de Abril. A ONU acredita de que todos os 15 membros da CEDEAO — como signatários da Carta da ONU — são obrigados a aplicar as sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Mas, como reconhece esta organização internacional, a cúpula dos países da CEDEAO durante uma reunião sobre o Mali e a Guiné-Bissau, em Abuja, Nigéria, manifestaram a sua intenção de fazer um pedido à ONU, no sentido de aliviar as suas sanções contra a liderança do governo de transição. No entanto, parece improvável que o Conselho de Segurança da ONU discuta este ponto, uma vez que ainda não recebeu um pedido formal da CEDEAO sobre a questão das sanções. E mesmo que isto acontecesse, alerta a ONU, “o Conselho teria dificuldade em chegar a uma decisão em aliviar as sanções”, já que muitos membros da ONU continuam divididos sobre a “legitimidade” do governo de transição.
Por último, durante o encontro de hoje, os membros do Conselho de Segurança da ONU também podem optar pela discussão do pedido do Secretário-Geral para o estabelecimento de um painel de especialistas para investigar as identidades e as actividades das pessoas supostamente envolvidas no tráfico de drogas e crime organizado na Guiné-Bissau. O Secretário-Geral da ONU, Ban ki-Moon já terá mesmo levantado a possibilidade de impor sanções específicas para conter o crescimento de tais actividades. Todavia, alguns membros do Conselho podem estar preocupados com as possíveis implicações deste pedido do chamado “regime de sanções”. Parece provável que qualquer alteração ao regime de som anções seria tomada somente após a consideração da prorrogação do mandato de UNIOGBIS, no próximo mês de Fevereiro.
Até lá, é bem provável que Joseph Mutaboba mantenha “informalmente” a sua posição. Aliás, na última sexta-feira, 7 de Dezembro, o porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Eduardo del Buey revelou que Joseph Mutaboba irá permanecer na sua posição até pelo menos no final do corrente ano de 2012. Há quem admita a possibilidade do início do próximo mandato de UNIOGBIS – caso venha a ser estendido – coincida com a escolha de um novo representante especial da ONU para a Guiné-Bissau.
FONTE: www.gbissau.com (Gbissau.com, 11 de Dezembro de 2012) 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Orango - a ilha dos hipopótamos especiais


A ilha de Orango, na Guiné-Bissau, tem hipopótamos únicos no mundo e que "salvam" vidas. Por causa deles, a ilha tem uma lancha rápida para levar doentes e escolas e centros de saúde arranjados e a funcionar. Os hipopótamos de Orango vivem em água doce e água salgada. Especialistas dizem que há outros locais no mundo onde estes animais vivem nos dois habitats mas que é só em Orango, no arquipélago dos Bijagós, que há hipopótamos exclusivamente de água salgada.

Os hipopótamos vivem e circulam por várias ilhas, mas é em Orango que se junta a maior comunidade, ainda que não se saiba ao certo quantos. Mas sabe-se que Orango tem um hotel onde os lucros revertem para melhorias na ilha, com o envolvimento e aplauso da comunidade. Belmiro Lopes é guia em Orango e diz que no ano passado contaram-se cerca de 200 hipopótamos. Os hipopótamos "todo o dia ficam aqui na água doce e à noite vão para a água salgada porque aqui na água doce há um bicho que se mete na pele. Na água salgada ficam lá uma ou duas horas, o bicho morre e eles vão comer, depois voltam para a água doce", conta à Lusa, a escassos metros de algumas dezenas de hipopótamos, meio escondidos numa lagoa de água doce.

Pierre Campredon, conselheiro técnico da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), explica à Lusa que os hipopótamos da Guiné-Bissau (hippopotamus amphibius, nome científico) não são diferentes em termos de espécie (hipopótamo comum) mas sim em termos ecológicos. A espécie (comum) está na lista vermelha do IUCN. "Não fizemos a análise do património genético mas pensamos que é uma evolução. Porque os Bijagós, há milhares de anos, era uma zona de delta de dois rios, o arquipélago era uma zona de água doce e pouco a pouco foi-se tornando marítima, dando tempo aos hipopótamos para se adaptarem", explica à Lusa. Hoje, os hipopótamos dos Bijagós precisam de água doce para beber, mas muitos deles vivem permanentemente na água salgada, o que os faz únicos no mundo. 

"Há dias estávamos na ilha de Unhocomozinho e vimos chegar um (vindo do mar). As pessoas fizeram-no fugir e ele foi visto depois na ilha de Unhocomo", conta Pierre Campredon. O especialista confirma que a maior parte dos hipopótamos dos Bijagós está em Orango, classificada como Parque Nacional, e diz que já existiram noutras ilhas, como em Formosa, Caravela ou Bubaque, admitindo que em Orango não cheguem aos 200 referidos por Belmiro Lopes. Segundo Aissa Regala, coordenadora do Seguimento das Espécies e dos Habitats, do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau, em Janeiro será iniciada em Orango uma nova contagem de hipopótamos.

A espécie vive também em rios e lagoas do continente, lembra, acrescentando que na zona de Cacheu (norte) vão ser vedados campos de arroz por causa dos animais. Em Orango a protecção das bolanhas (campos de arroz) com cercas elétricas para evitar a intrusão dos hipopótamos foi um sucesso e a produção "quase duplicou", de acordo com Pierre Campredon. Se é certo, como lembra Belmiro Lopes, que o hipopótamo é um "animal emblemático", que surge nas pinturas e nas danças dos Bijagós, se é certo que no ano passado quase mil pessoas visitaram a ilha para ver os animais, é certo também que esses mesmos animais destruíam os campos de arroz, provocando a ira das populações.


FONTE: Ditadura do Consenso 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Corrupção: As consequências


A Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional publicou, na quarta-feira, 5 de dezembro, o seu relatório anual sobre a corrupção no mundo. Este ano, tal como no passado, o continente africano está mal classificado. A Somália, o Sudão do Sul e o Tchade encontrão-se no fundo da classificação. A organização constata as consequências da corrupção na zona euro, onde a Itália e a Grécia realizaram resultados inferiores relativamente certos países africanos.

Cada ano, desde 1995, a Transparência Internacional edita uma espécie de mapa do mundo da corrupção, desta feita abrangendo 176 países. O indice de percepção da corrupção (IP) é estabelecido a partir dos dados recolhidos por treze instituições internacionais, entre eles o Banco Mundial, os bancos asiático e africano de desenvolvimento, e o Fórum Economico Mundial. O indice vai do zero (para os países «altamente corrompidos») e 100 (para os países considerados como «muito sérios»).

Os mal classificados do continente africano

O primeiro país africano da classificação, é a Namibia, na 68a posição, seguido do Ghana, do Lesotho e da África do Sul. Nota-se os progressos registados por Cabo-Verde, Burkina-Faso. Bem no fundo da classificaão encontram-se a Somália, o Sudão e o Tchade.

Os países africanos melhores classificados, mesmo os primeiros, estã globalmente na média da classificação. Dito de outra forma, mesmo no caso desses países, «há ainda esforços a fazer», pois não ha nada de novo, diz a TI. Por enquanto trata-se de «uma tendência estrutural», confirmam as fontes dessa ONG. Salienta-se o acento dado sobre Cabo-Verde, que sai do lote e é hoje na linha da frente. Igualmente os esforços do Ghana e do Burkina-Faso foram reconhecidos. Os resultados obtidos pela Transparência Internacional, explica as ligações que existem entre o nível da corrupção e o desenvolvimento económico dos países.


FOTE: Ditadura do Consenso

Presidente do parlamento da Guiné-Bissau lembra que governo de transição não foi eleito


O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Ibraima Sory Djaló lembrou hoje aos membros do governo de transição que não foram eleitos pelo povo, ao contrário dos deputados.

"Se este governo entende que por não ser de legislatura vai penalizar o Parlamento, isso pode custar-lhe caro. Isso que fique claro, porque não estamos aqui numa brincadeira. Este governo não foi eleito, enquanto nós (deputados) fomos eleitos pelo povo deste país", notou Sory Djaló.
O presidente do parlamento guineense fez a advertência ao responder a uma interpelação de um deputado da bancada maioritária sobre o facto de a Rádio Nacional (emissora estatal) não estar a cobrir os trabalhos da sessão plenária do Parlamento. "Há pessoas que lutaram para derrubar este Parlamento mas que não o conseguiram, mas agora querem tentar outras vias. Estejamos preparados. As leis deste país são feitas nesta casa. Que cada um assuma as suas responsabilidades. Isto é claro. Já estou a perceber o que certas pessoas andam a tramar contra este Parlamento", afirmou Djaló, sem especificar de quem falava.

As afirmações de Sory Djaló seguiram-se à intervenção do deputado Lúcio Rodrigues do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que firmou que há uma atitude deliberada da Rádio Nacional em não transmitir os debates no Parlamento. "No âmbito do serviço público, a Rádio e a Televisão têm a obrigação de cobrir todos os assuntos de que o povo deve ser informado. A lei diz que a Rádio Nacional é obrigada a cobrir todos os trabalhos em sessão plenária do Parlamento, mas isso não tem estado a acontecer", disse Lúcio Rodrigues.

O deputado Soares Sambu, também do PAIGC, invocou o regimento parlamentar para esclarecer que só em dias de debates do programa do Governo ou Orçamento Geral de Estado é que a Rádio Nacional deve dar uma cobertura integral dos trabalhos no Parlamento.A Guiné-Bissau está a ser gerida por um governo de transição na sequência de um golpe de Estado ocorrido em abril passado. A Assembleia Nacional esteve diversos meses parada por desentendimento entre os dois maiores partidos, o PAIGC e o Partido da Renovação Social (PRS), que finalmente se entenderam no mês passado. Sory Djaló pertence ao PRS, o maior partido da oposição.

FONTE: Novas da Guiné Bissau

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Guiné Bissau: Centenas de alunos sem aulas na Guiné-Bissau porque a escola ruiu


Os alunos da Escola do Ensino Básico Unificado "Congresso de Cassacá", na capital da Guiné-Bissau, estão sem aulas desde segunda-feira porque as barracas que serviam de salas ruíram no fim de semana. De acordo com o professor João Batista, subdiretor da escola, são no total 570 alunos do ensino básico ao segundo ciclo afetados pela situação, que, disse, já é do conhecimento do Ministério da Educação.

Devido à escassez de escolas construídas de forma clássica (uma casa em condições de acomodar crianças) na Guiné-Bissau os diretores dos estabelecimentos constroem barracas com colmo e paus, e folhas de zinco como telhado. Na escola EBU "Congresso de Cassacá", contou o subdiretor João Batista à Lusa, há mais de 10 anos que não havia obras de manutenção das barracas. Corroídas pelo tempo, no último sábado as barracas caíram, uma situação que deixou os professores desesperados.

Por ser sábado, dia em que não há aulas nas escolas públicas guineenses, não existia uma única criança na escola, frisou o subdiretor da escola. João Batista disse que, informado, o Ministério da Educação mandou dizer que talvez para a semana que vem é que terá meios para reabilitar as barracas. Até lá 85 por cento dos alunos da escola "Congresso de Cassacá" vão ficar nas suas casas. "É uma situação lamentável", referiu o professor João Batista, que espera ter a solidariedade não só do Governo mas de outras instituições para que os alunos possam voltar a ter aulas.

Enquanto tal não acontece, os professores do "Congresso de Cassacá" passam horas a contemplar as ruínas das barracas e as carteiras que ainda se mantêm nos mesmos sítios onde os meninas e as meninas vinham apreendendo até à semana passada. No espaço onde existiam as barracas hoje apenas se veem os escombros de amontoados de paus, "krintins" (colmo que serve de parede das salas de aulas), madeira, carteiras e um velho quadro ainda com parte da lição ensinada aos alunos um dia antes da queda das barracas.

No momento em que a Agência Lusa visitava a escola um aluno andava pelos escombros. Volta e meia parava e copiava para o seu caderno as palavras escritas no velho e decrépito quadro deixado entre as cadeiras amontoadas. A associação dos pais e encarregados dos alunos de escola "Congresso de Cassacá" é que não vai ficar a ver a situação tal como está. E promete uma "posição dura" se até a semana que vem não houver uma solução para que as crianças voltem a ter aulas.

FONTE: Novas da Guiné Bissau

Guiné Bissau: Primeiros juízes formados no país terminam curso


Os primeiros 14 juízes e magistrados do Ministério Público formados na Guiné-Bissau terminam o curso no próximo dia 21 de Dezembro, tendo começado esta semana um segundo curso, de 14 meses, para outros tantos profissionais, noticiou ontem (terça-feira) a LUSA. Kanil Lopes, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), explicou hoje à Lusa que estão a terminar o curso sete futuros juízes estagiários e sete procuradores estagiários, tendo já começado um segundo curso, com uma duração idêntica. 

Para ingressar na carreira de juiz e magistrado do Ministério Público é obrigatório frequentar o curso, ministrado nas instalações do Centro Nacional de Formação Judiciária (CENFOJ) da Guiné-Bissau, uma instituição apoiada pelo PNUD através do Programa de Fortalecimento do Estado de Direito e Segurança (FORTES), que também financia os cursos de formação. Kanil Lopes, perito nacional do programa FORTES, falava  na cerimónia de encerramento do primeiro curso de ingresso na carreira de advogados estagiários e que envolveu 14 formandos.  

Na Guiné-Bissau, basta fazer-se estágio num escritório de advogados para depois se requerer a inscrição na Ordem, mas de acordo com Kanil Lopes "caminha-se" para que o ingresso na carreira seja precedido de formação e exame. O curso que hoje terminou foi feito mediante um acordo com a Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau. "A ideia no futuro próximo é a Ordem realizar acções de formação e um exame geral de ingresso e só é advogado quem fizer a acção e passar no exame final", disse, acrescentando que o PNUD está disponível para apoiar técnica e financeiramente. 

Julião Vieira Insumbo, director adjunto do CENFOJ, explicou também à Lusa que até agora a entrada para a magistratura judicial e do Ministério Público era feita sem exigência de curso, mas apenas através de "concurso documental", e que os selecionados iam depois para Portugal fazer formação, no Centro de Estudos Judiciários. Atualmente a formação é obrigatória e faz-se em Bissau, embora os formados possam depois ir para Portugal especializar-se.  "O sistema caminha para que se faça com advogados o que já se faz com magistrados, exame escrito e oral, frequência e aproveitamento de curso", disse Julião Insumbo. 

Além dos cursos para advogados, juízes e delegados do Ministério Público, o PNUD tem apoiado na Guiné-Bissau acções de formação pontuais. Este ano foram feitas seis cursos de reciclagem no CENFOJ, envolvendo juízes, procuradores, advogados e oficiais de justiça. "Tudo se enquadra no processo de reforma do sector judiciário e na linha da política nacional para a área da Justiça, aprovada em 2010", disse Kanil Lopes.

FONTE: Novas da Guiné Bissau